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segunda-feira, 22 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Web 2.0 e educação
Daniela Del
Sole
Euvaldo
Lacerda dos Santos
Luciana Nogueira Micheloni
Maria Cristina Monis Bidin
Melissa Ariane Travaini Ferreira
Sergio S.Ferraz
Maria Cristina Monis Bidin
Melissa Ariane Travaini Ferreira
Sergio S.Ferraz
I. Introdução
A inversão de aplicativos que usam a própria internet como plataforma, como o
moodle, para softwares que usam o computador do usuário como plataforma,
caracteriza a web 2.0, pois permite ao usuário acessar um conteúdo que é mais
dinâmico e, o mais interessante para a educação, contam com um processo de
construção colaborativo.
“Muitas
empresas apostaram seus investimentos em internet, causando um boom no setor,
com consequente estouro da bolha das “ponto com” nos anos 90. A tecnologia foi inserida
de vez no cenário econômico mundial, não sem que houvesse um colapso (crash).
As empresas que sobreviveram à crise constataram que possuíam características
comuns entre si, a web se tornou
imprescindível e deveriam buscar novos caminhos para fomentar inovações através
da internet, o que gerou uma série de conceitos agrupados que formam o que
chamamos Web 2.0. Vale lembrar que, conforme apontado no nosso texto base relacionar Web 2.0 e inovação não é consenso.”
Através
do acesso a internet podemos pesquisar com mais rapidez e precisão assuntos do
nosso interesse. Existe ainda a possibilidade de usar a internet em aulas, onde
as torna mais dinâmica e precisa em determinados assuntos.
II. Evolução da web 2.0
A
web 2.0 proporcionou evoluções significativas, principalmente para quem faz uso
da internet com frequência. Em tempos anteriores, os sites eram disponíveis
como os livros, as pessoas abriam liam o que lhes interessava e depois os
fechavam. Hoje em dia, graças à web 2.0, a formatação dos sites proporciona ao
usuário um conteúdo dinâmico e que tem por tendência fugir dos blocos de
textos, se aproximando ainda mais às necessidades do usuário.
Como o texto de nossa disciplina diz a principal característica da web 2.0 “é
em relação ao conteúdo trabalhado nos sites e aplicativos”, onde através destes
aplicativos, vários usuários podem fazer alterações no conteúdo de um mesmo
site, sem que nenhum deles seja o portador do domínio. Para que essa interação
tenha efeito é necessário o navegador web que contenha os plugins adequados
para a composição e realização mútua dos usuários.
No artigo "Educação a distância baseada na
web 2.0: a emergência de uma pedagogia 2.0" de Gabriela Grosseck, Simão
Pedro P. Marinho e Lorena Tárcia, encontramos possibilidades do uso da web 2.0
para além dos ambientes virtuais de aprendizagem. Entretanto, o grande desafio
é estar na sociedade em rede pensando nessa “nova e perturbadora fase da
sociedade da informação” (REDING, 2006). Esses fenômenos da sociedade em rede
deixam o próprio conhecimento em posição privilegiada, ou seja, tanto pode ser
uma fonte de valor como uma fonte de poder.
Os
cidadãos devem estar preparados para o uso das tecnologias digitais da
informação e comunicação, mas não apenas como meros usuários passivos, e sim
como pessoas que analisam, avaliam, resolvem problemas, tomam decisões,
auxiliam como editores e produtores desse conhecimento que se constrói a todo
instante.
Permanecer antenado e
participativo diante desse desafio é o que se potencializa com a web 2.0.
O software social, marcado
pela flexibilidade e facilidade de uso, vem sendo definido como uma ferramenta
que aumenta habilidades sociais e colaborativas humanas, apoiando comunicações em
grupo em que a interação estaria apoiada em regras e em procedimentos de
negociação (SHIRKY, 2003), como um meio que facilita conexões sociais e o
intercâmbio de informações e até como uma ecologia, ao permitir um “sistema de
pessoas, práticas, valores e tecnologias num ambiente particular local” (SUTER;
ALEXANDER; KAPLAN, 2005). Para LIN (2007), mais do que tecnologia, a Web 2.0 é
atitude.
Essa forma de atitude entra
em conflito constante com a exclusão a que uma grande parcela da população
ainda está submetida. Ainda assim, não há como fugir de um universo rodeado de
fotos, vídeos, áudios, blogs com espaços para compartilhar a escrita, "wikis,
content sindication (RSS), tag-based folksonomies, social bookmarking, compartilhamento
de mídias, redes sociais e outros recursos." (p. 3).
A
integração entre os fenômenos trazidos pela web 2.0 e a E.A.D. podem ser
consideradas benéficas, pois o próprio processo vivenciado na UfSCar, com o
curso de Educação Musical, se mostrou surpreendente em inúmeros aspectos: Foi
possível conhecer uma infinidade de softwares específicos da área, o que, se
fosse em um curso presencial, dificilmente haveria uma exploração tão
aprofundada de tais recursos.
Nesses
casos, os estudantes não só consomem informações, mas participam de cada etapa
como criadores, idealizadores o que leva “os sujeitos a serem coautores daquilo
que se oferece na Web 2.0, ao mesmo tempo produtores e consumidores em uma
sociedade da autoria (MARINHO, 2008), não mais apenas leitores atentos. (p. 4)”.
Tal
visão transcende até mesmo a ideia de educação, na medida em que a aprendizagem
colaborativa ganha sentido em cada ação, ultrapassando os muros da escola e do
próprio ambiente virtual de aprendizagem, num conexão extremamente ampla, na
qual o estudante vai aprendendo a fazer escolhas, a qualificar o que vê, dentre
outras possibilidades.
“(...) a Web 2.0 tem algo
de novo a compartilhar com a educação: o desenvolvimento de características que
possam vir a constituir uma nova pedagogia que leve em conta as tecnologias
digitais de informação e comunicação no século XXI. Seria uma Pedagogia 2.0
(DRON, 2006; LOUGHLIN; LEE, 2007) a ser
praticada em uma Universidade 2.0”.
A questão: "Em tempos
de convergência de mídia, com a Web 2.0, que tipo de educação desejamos ou
precisamos?" extraída do artigo, pode nos levar a refletir acerca de
mudanças emergente em paradigmas educacionais. Se precisamos de estudantes mais
ativos, participativos, dinâmicos, que se desenvolvam em direção à autonomia,
que se aventurem no mundo do conhecimento, que "reforça o princípio da
partilha de informações ou competências, no exercício da inteligência coletiva
(LÉVY, 1998)" (p. 6), sabemos que tais princípios dependem de um professor
em rede. A imagem abaixo é extremamente relevante para esse desafio:
III. Conceituando a Web 2.0
O
termo Web 2.0 foi criado por Tim O’Reilly e tem o seguinte conceito na
wikipédia:
“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e
um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre
outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os
efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas,
aproveitando a inteligência coletiva.”
Até o momento não existe consenso sobre o que seja a Web 2.0. O conceito está
em construção. Entretanto, podemos dizer que a Web 2.0 não está ligada a
grandes mudanças tecnológicas, mas a uma mudança de comportamento dos usuários
em relação a interatividade e produção dos conteúdos. O conteúdo não mais será
produzido de forma unilateral, e sim de forma cooperativa, sendo a participação
dos usuários fundamental para esta construção coletiva.
IV. Web 2.0 e educação
A segunda geração web alterou o modo como a sociedade interage com a
tecnologia. Isso deve se refletir no contexto educacional, pois alguns
educadores já publicam seu planejamento de curso on-line, alguns grupos de
trabalho se reúnem em webgroups, utilizam flickr, blogs, facebook, orkut, criam
comunidades virtuais educacionais. Experienciamos, no nosso próprio curso, o
uso dos podcasts como recurso e conteúdo. Há um grande potencial de
aproveitamento da web 2.o na educação dos jovens; se tratarmos a utilização
dessa plataforma como mediadora da aprendizagem, enquanto exercício de
cidadania digital dos estudantes.
Continuando
com mais exemplo podemos citar o moodle, onde o aplicativo torna cada vez
melhor a cada nova interação dos usuários, as próprias discussões nos fóruns,
entregas de tarefas e até mesmo as atividades criadas pelos educadores.
Um exemplo da web mais participativa é a iniciativa do governo do Estado de São
Paulo, com a criação do Currículo +. Trata-se de um site em que há mecanismos
de busca por disciplina, nível, série, tema e bimestre em que o professor atua.
Nele, há links para objetos digitais de aprendizagem, sites e documentos
contendo jogos, vídeos e informações relacionados ao conteúdo que é trabalhado
em sala de aula pelos professores, conforme o conteúdo das apostilas. Existe
também a possibilidade de criar e alterar o conteúdo, pois o site conta com a
participação dos professores, na sugestão de atividades que venham a
acrescentar as possibilidades do currículo.
V. Internet
O
que é a Internet? Podemos dizer que INTERNET é uma rede global de computadores
interligados, que utilizam o conjunto de protocolos padrão da
internet para servir vários bilhões de usuários no mundo inteiro. É uma
rede de várias outras redes, que consiste de milhões de empresas privadas,
públicas, acadêmicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada
por uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas. A
internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços. Não
há consenso sobre a data exata em que a internet moderna surgiu, mas foi em
algum momento em meados da década de 1980. As origens da internet
remontam a uma pesquisa encomendada pelo governo dos Estados Unidos na
década de 1960 para construir uma forma de comunicação robusta e sem falhas
através de redes de computadores. Embora este trabalho, juntamente com projetos
no Reino Unido e na França tenha levado a
criação de redes precursoras importantes, ele não criou a internet. Hoje,
é possível conversar, falar ao telefone, trocar mensagens, enviar
documentos, compartilhar fotos, trocar informações, jogar, pesquisar e muitas
outras coisas com a internet.
Os
pacotes da Internet podem ser transmitidos por uma variedade de meios de
conexão tais como cabo coaxial, fibra ótica, redes sem fio ou por satélite.
Juntas, todas essas redes de comunicação formam a Internet. E pensar que
há bem pouco tempo tínhamos apenas a conexão discada, que dependia da linha
telefônica, e que o deixava ocupado durante o tempo em que estivesse conectado
à internet. E como era lento e perdia a conexão facilmente. Depois veio a Banda
Larga, que inovou esse acesso à Internet; e cada vez é mais rápida. Hoje é
muito comum utilizar Wireless, que é a transmissão por ondas de rádio.
A
Internet distribui, através dos seus servidores, uma grande variedade de
documentos, entre os quais formam a arquitetura World Wide Web. Trata-se de
uma infinita quantidade de documentos (texto e multimídia) que qualquer utilizador de rede pode
aceder para consultar e que, normalmente, tem ligação com outros serviços de
Internet. Estes documentos têm facilitado à utilização em larga escala da
Internet em todo mundo, visto que por meio deles qualquer utilizador com um
mínimo de conhecimento de informática, pode aceder à rede.
A
Internet é organizada na forma de uma teia. Um computador local está conectado
a uma máquina em outro estado (ou país) e assim por diante, traçando uma rota
até chegar ao destino. São máquinas de alta capacidade, com grande poder de
processamento e conexões velozes, conhecidas como servidores, controladas por universidades,
empresas e órgãos do Governo. As informações na Internet passam por vários
computadores até chegarem aos seus destinos.
Essa
forma de funcionamento garante um custo baixo de conexão. Você só precisa pagar
a ligação local e o seu fornecedor de acesso. Essa empresa ou instituição cobra
taxa mensal de cada usuário para cobrir, entre outros, os custos da conexão com
a rede.
O Provedor de acesso faz a ligação entre o seu computador e a Internet.
O Provedor de acesso faz a ligação entre o seu computador e a Internet.
VI . Conclusão
Observamos que o mundo evolui em
vários campos: social, tecnológico, político, econômico. Com a evolução
tecnológica a vida de milhares de pessoas veio a ser facilitada, os caminhos
encurtados e até mesmo modificou a escrita: surgiram novas formas de
comunicação, novas palavras, abreviaturas, o que chamamos de internetês.
Em termos de Brasil, temos uma
tecnologia tão competitiva ou até melhor que em muitos países considerados
desenvolvidos, mas sempre haverá aquele que colocará a culpa na internet e nas
tecnologias para todas as coisas que estão dando errado no mundo; acredito que
o este tem que evoluir tão rapidamente quanto às tecnologias, pois as pessoas
são dotadas de inteligência capazes de suportar em sua memória, vários
gigabytes, e o mundo só evoluirá quando pessoas visionárias construírem um
alicerce para que nossos jovens cresçam, aprendam e mostrem um Brasil
desenvolvido em todos os sentidos.
Referências Bibliográficas:
GORSSECK, G; MARINHO. S.P.P.;
TÁRCIA, L. Educação e Linguagem. Volume. 12. nº. 19 .111-123,
JAN.-JUN. 2009.
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